sexta-feira, 16 de março de 2012

PUBLI SAUDADE: A Máquina do Tempo

Os irmãos e DJ's DINHO E FRANCIEL, da empresa PUBLIJOVEM, sai mais uma vez na frente das concorrentes e lança no marajó a PUBLI-SAUDADE "A MAQUINA DO TEMPO" é um som de pura qualidade, que trás de volta as belas canções que marcaram época  e que estão fazendo o maior sucesso no município de Muaná e consequentemente trazendo de volta as famílias muanense aos tradicionais bailes.

O blog DANIEL SIDONIO deseja a família PUBLI JOVEM muito sucesso a esse novo empreendimento.

Um comentário:

  1. O Pará não é bem assim...
    A novela da Globo das 18:00 horas, Amor Eterno Amor, está investindo forte no meu estado do Pará, mais precisamente na Ilha do Marajó. Fiquei bem impressionado com a cenografia, está mais fidedigna do que qualquer outra novela da Globo. Mas... como é a Globo, ela nunca vai acertar mesmo. Então ainda tem muita coisa na novela que não é daquele jeito que está sendo mostrado. Vamos a alguns deles:

    1) O falar do paraense: estão acertando na maior parte das vezes, com o uso constante do "tu", característica nossa e da nossa interjeição preferida, o "égua". Mas ainda dão sérias ratadas. Um dos personagens apareceu falando "vou fazer pra tu". O paraense usa o "tu" corretamente, lá diríamos "vou fazer para ti".

    No capítulo de hoje Valéria (Andréia Horta) discute com Miriam (Letícia Persiles) e fala: "no meu quarto e na minha rede tu não deita!" - até aí correto. Mas na sequência ela apaulista a frase: "cê tá pensando que eu sou trouxa?". "Cê" (abreviatura de "você") e "trouxa" são expressões virtualmente desconhecidas por nós (exceto nos livros do Harry Potter...). Uma paraense do Marajó mesmo diria "tu tá pensando que eu sou lesa?". Bom, mas aí o resto do Brasil não iria entender o significado de "lesa" (boba, idiota)...

    2) A roupa do paraense: há muito tempo (mesmo no Marajó) que vestidinho e blusinha de chita e saia rodada só são usados por grupos folclóricos, nas apresentações das danças regionais. No dia a dia usa-se roupa normal mesmo, igualzinho ao resto do Brasil.

    3) As festas constantes: paraense gosta de festa, mas lá o povo não faz um baile toda noite. Primeiro que o povo de lá trabalha duro, ao contrário do que o pessoal da Globo de São Paulo deve pensar. Não dá pra farrear de segunda a domingo. Segundo que fazer festa custa dinheiro, e os milionários do Brasil não estão exatamente no Marajó.

    Mas a Globo sempre dá essa ratada: os pobres vivem em festas intermináveis, como se não tivessem preocupações na vida. Quando a novela é no Nordeste, também tem forró toda noite. Quando a novela é sertaneja tem bailão sertanejo toda noite. Quando tem um núcleo de pobres morando em alguma vila do subúrbio também tem pagode toda noite...

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