terça-feira, 30 de outubro de 2012

Apreensão de Barco com 760 caixas de cigarro na Ilha do Marajó e revela crime de policiais

Cigarros contrabandiados-Fotos PC-Pa
A Polícia Civil do Pará apresentou, nesta segunda-feira (29), uma quadrilha presa com 760 caixas de cigarro contrabandeado, na região da ilha Caviana Grande, costa norte brasileira. O material estava em poder de oito pessoas, sendo três policiais militares e um civil, do Estado do Amapá. Além dos policiais, também foram presos um surinamês, um empresário de Macapá, o dono da embarcação em que estava a carga e um tripulante. Segundo a polícia, a carga está avaliada em cerca de R$ 540 mil e tinha como destino o município de Abaetetuba, nordeste paraense.
De acordo com informações do delegado Dilermando Dantas, da DRCO(Divisão de Repressão ao Crime Organizado), o esquema foi desmontado na última segunda-feira (22) quando uma suposta vítima de sequestro procurou a polícia na companhia de um advogado dizendo que a carga do barco onde trabalhava havia sido roubada de uma fazenda no município de Chaves, na Ilha de Marajó. Suspeitando da história, os policiais investigaram e constataram que se tratavam de duas quadrilhas, uma do Pará e outro do Amapá, que lutavam para ficar em poder dos cigarros contrabandeados.
 Segundo as investigações, o cigarro contrabandeado vinha do Suriname e foi encomendado por um empresário de Abaetetuba. A carga foi interceptada pelo barco Iate Globo, de bandeira do Amapá, que soube do destino da carga. Para descobrir o destino, os bandidos, a mando de um empresario do Amapá, teriam sequestrado o empresário paraense para saber a localização da carga, que estava guardada na fazenda Globo, em Chaves.
Sob poder dessa informação, os bandidos do Amapá roubaram a carga da fazenda. Para tentar descobrir novamente a localização da carga, o empresário paraense contratou três policiais militares do Amapá e um policial civil. Com ajuda de um helicóptero, a polícia civil do Pará descobriu a carga na fazenda antes dela ser roubada pelo grupo amapaense. Mais quatro pessoas envolvidas no crime, de ambos os grupos, estão presas na DRCO, em Belém. Eles vão responder pelos crimes de contrabando e porte ilegal de armas.
Fonte:ORM

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